quarta-feira, 9 de março de 2011

Me engana...

Sábado, domingo, segunda-feira e terça-feira. Tá bom? Não? Então continuemos mais e mais...
Quatro dias ininterruptos! É esse o tempo decorrido para a maior festa "popular" do Brasil.
Hoje é quarta-feira de cinzas. Os órgãos públicos estão fechados porque os foliões têm que "descansar" o cansaso do carnaval, ou seja, os próximos dias - quarta-feira, quinta-feira e sexta-feira - também são dedicados ao carnaval, mas agora para o descanso daqueles!
Como é que ficam as escolas? Os hospitais? A segurança?
Ah! temos um grande númedo de policiais, de médicos e outros aparatos do estado - pagos com o nosso dinheiro - a serviço dos milhares de foliões... bêbados... ou sei lá o quê.
E no dia-a-dia, quando um trabalhador se acidenta no serviço, uma mãe quer socorrer seu filho...
Como é que fica? Tem esse mesmo aparato a serviço dos que não participam ou não podem participar da festa?
Não. Essa é a minha resposta para quem está se perguntando se sou contra o carnaval.
É que a sequência do tal é uma verdadeira demonstração de descaso para aqueles que não participaram do  circo; uma população que, às vezes, não tem o pão, ou quanto tem é adquirido com a "esmola família".
Desculpem o desabafo. Ele foi apenas exposto após assistir ao vídeo abaixo. Não deixem de assistir!


3 comentários:

tecas disse...

Uma vénia merecida, pelo texto e pelo vídeo. Existe tantos interesses por trás do carnaval. Aqui em Portugal, não existe tanto exagero, mas tendo em conta o tamanho do país e o numero de população, vai dar quase ao mesmo.
A diferênça está, que no dia seguinte todos têm de ir trabalhar.
Adorei, um belo post que deveria circular pela net ou então chegar à TV. Quem sabe se não mudaria alguma coisa?
Abraço amigo, professor João Mendonça.

Anônimo disse...

Muito bom. O vídeo define bem o carnaval. Um circo!!!! Os palhaços somos nós, que pagamos impostos até dizer chega ...

Gostei muito do teu blog.Virei outras vezes.

bjs e ótimo fim de semana.

leila disse...

eu concordo com tudo ,mas uma vez bancamos os palhaços