segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Novos caminhos

Numa tentativa de melhorar o ambiente do blog anterior, acabei descaracterizando o mesmo e achei melhor construir outro espaço (blog) para meus textos. É claro que não gostei, mas, como toda perda traz consigo novas lições, acabei direcionado por caminhos que antes não conhecia (caracterização de um blog) e aprendendo muito mais, consequentemente, aceitando a perda.
Lendo sobre perdas, encontrei um pequeno texto e considerei interesante para o momento:

Perdas necessárias
"A dor possui um grande poder educativo: faz-nos melhores, mais misericordiosos, mais capazes de nos recolhermos em nós mesmos e persuade-nos de que esta vida não é um divertimento, mas um dever".                                                                                                                        Cesare Cantú
                                                                                                                                            
As perdas são partes da vida. As perdas são necessárias porque para crescer temos de perder, não só pela morte, mas também por abandono, por desistência.
Em qualquer idade, perder é difícil e doloroso, mas só através de nossas perdas nos tornamos seres humanos plenamente desenvolvidos.
As pessoas que somos e a vida que vivemos são determinadas, de uma forma ou de outra, pelas nossas experiências de perdas. Esta compreensão ajuda a ampliar o campo de nossas escolhas e possibilidades.
Todos nós, em princípio, lutamos contra as perdas, mas as perdas são universais, inexoráveis e muit abrangentes em nossas vidas.
E nossas perdas incluem não apenas separações e abandonos, mas também a perda consciente ou inconsciente, de sonhos românticos, ilusões de segurança, expectativas irreais e outras.
Algumas perdas que enfrentamos ao longo da vida, e das quais não podemos fugir são:
  • Que o amor de nossos pais não é só nosso;
  • Que nossos pais vão nos deixar, e que nós vamos deixá-los;
  • Que por mais sábio, belo e encantador que alguém seja ninguém tem assegurado caser e "ser feliz para sempre";
  • Que temos de aceitar - em nós mesmos e nos outros - um misto de amor e ódio, de bem e de mal;
  • Que tudo nesta vida é implacavelmente efêmero;
  • Que estamos neste mundo essencialmente por nossa conta;
  • Que somos completamente incapazes de oferecer a nós mesmos ou aos que amamos, qualquer forma de proteção contra dor e contra as perdas necessárias;
  • Que nossas opções são limitadas pela nossa anatomia e pelo nosso potencial;
  • Que nossas ações são influenciadas pelo sentimento de culpa incutido em nós pela educação que recebemos.
Examinar estas perdas permitem aceitar e modelar melhor os fatos da nosa vida.
Começar a perceber como nossas perdas moldaram e moldam nossas vidas pode ser o começo de uma vida mais promissora e feliz.
Trecho retirado do livro Força para viver, de Legrand, solereditora. 

2 comentários:

Nadilce Beatriz disse...

Este novo espaço está lindo,sob todos aspectos, parabéns.
Quanto às perdas...Acredito que todos já tenham sentido em suas vidas algum tipo, mas nem todos aprendem que perder e um reforço para novo degrau.
Grande abraço.

João Mendonça disse...

Obrigado, Nadilce!
É sempre um prazer ter tua visita e teu comentário em meu blog.
Um grande abraço!